Na feira orvalhada
Não escorre o veneno
Escorre os bueiros
Do fino madrigal
A maçã
É tão rubra
Em meio a tantas rugas
Que se passam
Olham curiosas
O que será que olham?
Será seu veneno?
Será seu orvalho?
Seu vestido?
Ou seu cabo?
Maçã não é menina!
Não é gente!
É fruta
Flor – fruta
Que fruta – flor!
Maçã não se perde
Apenas se despede
Vai andar por outras bandas
Cansou de sorrir criança
Os banqueiros sorriem como
Se fosse o ultimo desejo.
Toda feira, rua, avenida e casa tem uma maçã para quebrar o movimento da vida, vermelha e verde!
quinta-feira, julho 10, 2008
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2 comentários:
eu gosto da doçura que elas trazem a cada mordida.
as maçãs sempre o doce pecado que alhudem a perda do paraiso
maçã doce é bom.principalmente em epoca de festas caipiras
mas em poemas tem gostos menos agridoce que as maçãs , muitas,ainda não tão doces
:(
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