quinta-feira, dezembro 25, 2008

Farfalhar.

A sombra da mangueira sento para ouvir o farfalhar das folhas, e mesmo nesta tarde triste e anuviada o vento corre limpando a poeira dos dias, fazendo rodamoinho que revela as pedrinhas e tira as sementes da baqueará da semana passada que caíram.
Este vendo faz farfalhar os meus poros vibrando toda umidade de lembrança longa e curta revivendo, fechando os olhos para o relembra mento.
O vento farfalhou e a fagulha extinta voltou coloriu o cinza juntou os poros e agora vive.

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