-Tia, eu não quero andar na fila!
-Ah é, mas, por que?
-Por que eu tenho que olhar para as costas do André.
-E como você queria andar de lado de mãos dadas.
-Pois, então ande.
O quanto somos condicionados a andar um atrás ao outro, a sermos números, a nós vermos pequenos. E um nino, viu com outros olhos o andante da vida.
Semanas depois:
- Hei, Artur e como você está se sentindo andando de mão dadas com seus amigos?
- A Prô, eu gosto muito. É que nem dar abraço, a gente sente o amiguinho pelas mãos.
E o que é esse sentir?
- Sei não, só sei que é igual abraço da mamãe, é um sentimento muito legal e bom.
Sejamos mais afeto, hoje e sempre desenhar mãos dadas e fazer sempre andar por entre o caminho de tijolos amarelos que dá em Oz.Olhar o outro e andar ao lado talvez seja uma proposta romântica, mas, em tempos glaciais que nos encontramos, os pequenos voltam a ser mais amor, e eu aproveito com suas pequenas peças de afeto. Para ficar afetada por esse amor simples humano e sincero.
Sejamos mais sinceridade e amor hoje.
domingo, novembro 02, 2008
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